O Impressionismo é a corrente artística que reúne talvez a mais valorizada casta de artistas do mundo na atualidade. Claude Monet, Édouard Manet, Paul Cézzanne, Edgard Degas e muitos outros grandes mestres compõe o seleto time de modernistas que revolucionou a pintura e o mercado de arte, com telas que chegam a arrebatar cifras na casa do milhões em leilões contemporâneos. No entanto, poucos sabem que o grupo também incluiu mulheres. É o caso de Maru Cassat, que até 23 de junho estará em exposição retrospectiva ("Daring Methods: The Prints of Mary Cassatt - 1878 a 1898") na Biblioteca Pública de Nova York.
Considerada por críticos de arte como "a grande pintora esquecida do Impressionimo", a artista compôs uma vasta e inteligente obra, cujos traços os historiadores começam a redescobrir. Maru passou a integrar o grupo dos impressionistas por convite do amigo Degas, logo após ser rejeitada para o Salão de Paris de 1975.
Ao contrário do amigo, que focava o feminino em jovens bailiarina e prostitutas, Maru pintou mães com os filhos pequenos e mulheres de várias idades em atividades corriqueiras. Seu traço traz ainda o forte apreço da artista pelas gravuras japonesas, uma das principais inspirações do Impressionismo. Com uma paleta colorida suave e obras monocromáticas tocantes, Maru é capaz de nos sensibilizar para uma Paris do século XIX escondida no cotidiano feminino.
Agora é esperar que alguém abra os olhos para este tesouro e traga logo este presente em forma de mostra para o Brasil.
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"By the pond" (ca. 1898). New York Public Library. |
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"Costume Study after Paul Gavarni" (ca. 1878). New York Public Library. |
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"Letter State III of IV (1891). New York Public Library. |
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"Sewing on the grass" (1884). New York Public Library. |
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"Susan seated before a row of trees (1883). New York Public Library. |
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"The Bath" (1891). New York Public Library. |
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